O crescimento exponencial das compras pelo celular e aplicativos

30 de Setembro de 2021

Você realizou compras pelo celular e aplicativos recentemente? Se a resposta para essa pergunta foi sim, você faz parte da grande tendência do momento: as vendas mobile.

Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com o Sebrae, aponta que entre julho de 2020 e julho de 2021 79% dos internautas fizeram alguma compra usando aplicativos de lojas – um aumento de 18% em comparação ao estudo realizado em 2019.

E essa é apenas uma das evidências de que as compras pelo celular e aplicativos têm crescido significativamente nos últimos anos. Neste artigo reunimos dados de duas pesquisas da CNDL/SPC Brasil* para analisar melhor essa tendência. Confira!

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Entenda a tendência das compras pelo celular e aplicativos

Os hábitos dos consumidores estão mudando ao longo dos últimos anos. Com a evolução da tecnologia e fácil acesso a meios práticos e seguros para realizar compras, grande parte dos consumidores já caíram nas graças das compras pela internet.

Mais do que isso, a pandemia do coronavírus acelerou a tendência do consumo online. Enquanto as grandes marcas investiram em aplicativos ágeis e práticos, os pequenos negócios também entraram nessa onda, inclusive por meio das redes sociais, WhatsApp e marketplaces.

Confira alguns insights importantes para compreender melhor o crescimento exponencial das compras pelo celular e aplicativos:

O “boom” dos smartphones

A Pesquisa Consumo Online no Brasil mostrou que o dispositivo mais utilizado nas compras pela internet é o celular smartphone (87%) – especialmente entre as mulheres (90%) e entre os jovens com idades entre 18 e 34 anos (93%).

Em seguida, estão os notebooks (40%). Já os computadores de mesa vêm perdendo espaço entre os consumidores – apresentando uma queda de 11% em relação à 2019 (de 39% para 28%).

O impulso do delivery de comida

De acordo com as pesquisas, ocorreu um crescimento no número de categorias de produtos e serviços que passaram a ser mais comprados com mais frequência pela internet. De 23 categorias estudadas, 12 apresentaram crescimento significativo em relação a 2019.

Entre elas, o destaque está na compra de comida por delivery, que quase dobrou os números em relação a 2019 (de 30% para 55%). Além disso, a compra de supermercado pela internet também teve um salto de 9% para 30%.

E esse é um crescimento que pode refletir diretamente em outros setores. Com consumidores mais habituados a usar aplicativos para fazer suas compras do dia a dia, é despertado o desejo das pessoas em utilizarem cada vez mais aplicativos para fazer compras – inclusive para outros segmentos.

Crescimento do uso de aplicativos

Em relação aos tipos de lojas online mais utilizados, os grandes varejistas nacionais ainda possuem a maior popularidade entre os consumidores. Entretanto, as pesquisas apontam um recuo de 11% de utilização entre o público de 2019 para 2020 (de 90% para 79%).

Isso indica que outros tipos de varejo online estão crescendo e atraindo uma parcela dos consumidores. E a tendência é que esse movimento continue ocorrendo nos próximos anos.

Sem dúvidas, os aplicativos são uma forte tendência de compras pelo celular para os próximos anos. Conforme vimos, o segmento de entrega de alimentos se mostra como um grande carro-chefe, mas o consumidor vem criando o hábito de acompanhar seus aplicativos para aproveitar boas condições de compra e deve manter essa prática para aquisições nos mais diversos segmentos.

Os principais motivos que levam os usuários a comprar usando aplicativos são:

  • Praticidade e agilidade (54%)
  • A ideia de não precisar sair de casa (49%)
  • Facilidade de acesso do celular de qualquer lugar (47%)
  • Possibilidade de encontrar os melhores preços e ofertas do mercado (41%)
  • Facilidade em organizar as compras segundo interesses e gostos (31%)
  • Possibilidade de usar meios de pagamento diferentes de dinheiro (25%)
  • Disponibilidade de um maior acervo de produtos/ serviços (25%)

Outro ponto que chama atenção é o crescimento dos aplicativos quando falamos do tipo de loja preferida para compras. Veja uma comparação dos resultados de 2019 com 2021:

  • Moda / vestuário: 16% -> 30%
  • Eletrônicos / informática: 17% -> 33%
  • Produtos de beleza, cosméticos, perfumes: 12% -> 25%
  • Serviços de beleza e estética: 11% -> 20%
  • Alimentos: 16% -> 35%
  • Eletrodomésticos: 16% -> 34%

Além disso, outros produtos que não fizeram parte da pesquisa de 2019 também mostram um alto percentual de procura em apps:

  • Medicamentos: 28%
  • Artigos para casa e decoração: 26%
  • Livros: 23%

Apps e compras pelo celular: uma combinação para o futuro

A lógica do consumidor é bem simples de ser entendida: ele deseja ter acesso a canais de compra que ofereçam conveniência, praticidade e boas condições para suas compras. E é exatamente isso que explica o crescimento exponencial das compras pelo celular e aplicativos.

Conforme vimos ao longo deste artigo, muitos dados indicam que o varejo deve continuar migrando para o mobile. Com consumidores cada vez mais habituados a fazerem tudo por meio do seu smartphone, é fundamental investir na redução da distância entre o varejo físico e comércio online.

E essa não é uma tendência apenas para grandes lojistas. É cada vez mais fácil para os varejistas transformar suas lojas em aplicativos. A Mobilizei é uma ferramenta que permite que você configure o seu próprio aplicativo de maneira rápida e simples, de acordo com a identidade visual do seu negócio – reunindo tudo que você precisa para valorizar sua marca e fidelizar seus clientes.

Você já estava por dentro do grande crescimento das compras pelo celular e aplicativos? Quer transformar de forma descomplicada seu e-commerce em um app? Então conheça a Mobilizei para ter um aplicativo próprio e estar sempre presente no bolso dos seus clientes!

 

* Links das pesquisas:
https://materiais.cndl.org.br/pesquisa-consumo-online-no-brasil
https://materiais.cndl.org.br/pesquisa-consumo-por-aplicativos-e-redes-sociais